Cientistas revelaram que há mais cometas escuros em nosso sistema solar do que anteriormente acreditado, dobrando a contagem conhecida.
Pesquisadores publicaram suas descobertas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os cometas escuros, como o nome sugere, são difíceis de observar, variando de alguns pés a várias centenas de jardas em tamanho.
Esses cometas são frequentemente compostos de minerais raros e giram rapidamente, tornando a detecção ainda mais desafiadora.
Nos últimos dois anos, foram constatados sete novos cometas escuros, aumentando as especulações sobre sua presença no sistema solar.
Darryl Seligman, autor principal do estudo, afirmou que a pesquisa identificou dois tipos distintos de cometas escuros, embora mais dados sejam necessários para entender completamente suas diferenças.
O estudo foi baseado em dados coletados de observatórios ao redor do mundo e irá utilizar informações do Rubin Observatory Legacy Survey of Space and Time (LSST), financiado pela National Science Foundation.
Segundo Seligman, esses cometas podem ser uma nova fonte de materiais que contribuíram para o desenvolvimento da vida na Terra, destacando a importância de estudar esses objetos celestes.
A descoberta oferece uma nova perspectiva sobre a origem do nosso planeta e o papel que esses cometas escuros podem ter desempenhado na formação da vida.
Com essa nova pesquisa, a comunidade científica espera compreender melhor a complexidade do nosso sistema solar e a variedade de objetos que o habitam.
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Fonte: Salon