A Itália vive momentos de tensão com a erupção do Monte Etna, um dos vulcões mais ativos da Europa, localizado na Sicília. Nos últimos dias, a intensa atividade vulcânica gerou uma grande nuvem de cinzas, que se espalhou pelo céu, obrigando as autoridades a fechar o espaço aéreo em diversas regiões. A situação causou o cancelamento de voos e longos atrasos, impactando tanto residentes quanto turistas que visitavam o país. Alguns turistas que desobedeceram as recomendações de segurança acabaram presos próximos à cratera e tiveram que ser resgatados pelas equipes de emergência.
Enquanto isso, em Nápoles, a população vive sob o temor do supervulcão Campi Flegrei, que nos últimos meses apresentou sinais preocupantes de atividade. Terremotos frequentes e a movimentação do magma abaixo da terra indicam que o vulcão pode entrar em erupção a qualquer momento. O Campi Flegrei é considerado um dos supervulcões mais perigosos do mundo, com uma caldeira que abriga mais de 500 mil pessoas. O estádio Diego Armando Maradona, um dos marcos da cidade, está localizado no meio dessa caldeira, o que agrava ainda mais os riscos.
Especialistas alertam que uma erupção do Campi Flegrei teria consequências devastadoras, potencialmente maior do que a histórica destruição de Pompeia pelo Vesúvio. A evacuação de centenas de milhares de pessoas seria um desafio logístico sem precedentes, e muitas vidas poderiam ser perdidas. As autoridades italianas estão em alerta máximo, monitorando constantemente a atividade do vulcão e preparando planos de emergência caso a situação piore.