Com metas arrojadas, incluindo a fabricação de 180 Tejas Mk1A e 120 Tejas MkII, a Índia pode consolidar sua posição entre os maiores produtores de jatos de combate do mundo, mas desafios na qualidade e exportação ainda precisam ser superados
O mercado global de jatos de combate, tradicionalmente dominado por Estados Unidos e China, pode em breve testemunhar a entrada de novos jogadores de peso. De acordo com previsões, a Índia está prestes a se posicionar entre os cinco maiores produtores de aeronaves de combate nos próximos 20 anos, impulsionada por um ambicioso plano de produção doméstica.
Atualmente, os Estados Unidos e a China lideram a produção mundial de jatos de combate, seguidos de perto por Rússia e Europa. Essas nações têm mantido uma posição sólida, graças a suas avançadas capacidades tecnológicas e de manufatura. No entanto, a Índia, com seus projetos de desenvolvimento de jatos locais, está determinada a mudar esse cenário.
O plano indiano inclui a produção de quase 180 Tejas Mk1A, 120 Tejas MkII, 40 AMCA Mk1 e 30 TEDBF nos próximos 20 anos. Se essas metas forem atingidas, a Índia não apenas fortalecerá sua indústria de defesa, mas também se consolidará como uma das potências mundiais na fabricação de jatos de combate.
Para alcançar esse objetivo, a Índia precisará superar desafios significativos, como o cumprimento dos cronogramas de produção, entrega pontual e a manutenção de altos padrões de qualidade. Além disso, investimentos robustos em pesquisa e desenvolvimento, infraestrutura e mão de obra qualificada serão essenciais.
Outro fator crucial para o sucesso indiano será a conquista de contratos de exportação. Embora a produção interna seja vital, as exportações são necessárias para gerar receita e fortalecer a posição internacional do país. A competitividade da Índia no mercado global dependerá da qualidade de suas aeronaves, preços competitivos e suporte pós-venda eficiente.
Nos próximos anos, além da Índia, a Coreia do Sul e a Turquia também têm potencial para se destacar no cenário global com seus projetos de jatos de combate, tornando o mercado ainda mais competitivo e diversificado.